terça-feira, 22 de março de 2011

Domingo mais que perfeito: toró em Brasília, chuva de canivetes, dogs and cats!

por Clara Favilla
   Fotos Eduardo Balduíno


Amizade e amor começam pela admiração, do latim admiratione: 1 Ato de admirar. 2 Assombro, espanto, pasmo, surpresa. 3 Afeição. 4. Respeito. E podem acabar quando nada mais é espanto, pasmo, surpresa, afeição diante do outro.

Aí vem um chato e diz, também pode começar com implicâncias. O que é verdade, mas do avesso. Picuinhas demais já dizia minha avó, é amor recolhido.


Bem, como meus amigos sabem não só de trazer afetos escondidos. Por isso, proclamo aqui um dos mais fortes nascidos no reino do Twitter: minha admiração e amizade por Fred Navarro (@frednavarro) ,  jornalista e escritor pernambucano, que já morou em Brasília e agora mora em São Paulo. Autor do Dicionário do Nordeste, já esgotado, que traz 5 mil expressões da região e seus mais variados significados. Uma nova edição, bastante ampliada (12 mil expressões) deve ser lançada brevemente



Nosso encontro, o primeiro, foi no Cacahuá da 207 Sul, quando também pude conhecer a atriz e diretora , Mariana Botelho, da Companhia B de Teatro.  Bons ventos continuarão trazendo Fred à Brasília nos próximos meses. Maravilha!

                                 
Por coincidência, o querido Eduardo Badu havia trazido, para um café da manhã no Cacahuá com o pessoal do @cafeconversa e @cafeveneno,  o jornalista Leonardo Mota Neto (@cartapolis ) , que folheando o livro de Fred Navarro encontrou pelo menos 30 referências a seu avô, grande estudioso da fala e do folclore nordestino. Pena que a conversa com Fred foi bem rápida. Logo ele teve que sair rumo ao aeroporto. Mas nós ficamos lá nos deliciando com o livro! Foi uma manhã de domingo muito especial com toró e tudo.

Papo dos melhores e o café é Bourbon Vermelho
                                                                 
Mesa do @cafeveneno e @cafeconversa + convidados, no Cacahuá
Foto linda! Ricarte Freitas e a netinha bebê. 
                                                                   
Eduardo Badu e os amigos Ricarte e Leonardo Mota
                                                                                                       
 
Pausa para o próximo evento: Ricardo e Kátia na casa do Badu
                                                                       
Depois do café no Cacahuá, almoço do BSB Gril, 413 Sul
                                    
Fomos brindados com uma costela mais que perfeita
                                     
Ricardo @kassatti, filhos e nora
                                                                       

5 comentários:

  1. Clara, perfeito! Aquela manhã no @cacahuá foi realmente perfeita e seu texto mostra que além dos nossos encontros @cafeveneno temos o universo do twitter que nos aproxima e nos paresenta novas pessoas e amizades preciosas. Tudo de bom!
    bjbjbjb
    ///~..~\\\

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  2. Clara,
    No post sobre o Navarro, confirmei o seu talento para títulos, mas fiquei espantado diante de uma amnésia que apresentei: quem é mesmo o autor que falou em chuva de dogs and cats? Desconfiei que fosse Salinger, pesquisei e não encontrei.
    Olha, Leonardo Mota, avô do nosso Leo, foi mesmo um folclorista muito rico. É o autor de um histórico cancioneiro com peças nordestinas editado no Ceará nos anos 50. Eu, adolescente, vivia em Goiânia com o cancioneiro na mão. Vendi vários na livraria da família, mas hoje não se encontra mais algum.
    Desculpe o tamanho deste post, mas vai aqui uma dica aos interessados: o dicionário do Navarro está à venda na Cultura.
    Scartezini

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  3. Querido Scartezini,
    saudades!
    Agradeço tua atenção e carinho para com este blog.
    Também obrigado por maiores informações sobre o Leonardo Mota folclorista.
    Quanto a expressão esá chovendo dogs and cats acho que ela não tem dono. è uma expressão popular como a nossa Está chovendo canivetes ou Está caindo um toró ou Está chovendo baldes.
    Bem, isso é o que eu acho.
    Grande abraço
    da Clara

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  4. Querida Clara,
    Acompanho com vivo interesse o seu blog porque tenho amigos e colegas, como você, entre os participantes.
    Eu é que agradeço a atenção que você acaba de me conceder, mas chuva de dogs and cats foi adotada também literariamente na língua inglesa - permita-me a observação.
    É possível que eu a tenha lido em Shakespeare, já que não foi em Salinger.
    Numa pesquisa muito rápida no Google (moderno pai dos burros)procurei a vinculação shakeaperiana e sabe o que encontrei naquela rapídez? Um cientista Martin Shakespeare, autor de tratados sobre... dogs and cats! hehehe
    Outro dia soube que você nasceu em Ouro Fino, a nossa Gold Fine, como a cachaça. Estive algumas vezes na cidade durante férias que passei na infância na vizinha Jacutinga, terra da minha mãe. Gostei muito de saber de sua origem em Ouro Fino, aquela do menino da porteira.
    Outra vez, escrevo quilometricasmente. Perdão.
    Beijos,
    Scarta

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  5. Querido Scartezini,
    sei que você tem histórias deliciosas pra contar.
    Convido-a a contá-las em nosso blog.
    Mas cada história tem que ter o tamanho de um crônica, coluna de jornal, no máximo (rs).
    Adorei suas informações sobre o chover dogs and cats.
    Beijos

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