como já dissemos, ao fazer este Blog, a partir do incentivo do nosso amigo Ricardo @Kassatti , não tínhamos a menor ideia de que nossa caixa postal ficaria entupida de pedidos de aconselhamentos sobre a vida conjugal, questões de trabalho e até de relacionamento com os filhos. Vejam mais este "drama" que nos chegou:
"Sinceramente queridas amigas do Café & Veneno (posso chamá-las de amigas?), não imaginava que com dois filhos já formados, encaminhados na vida, estivesse enfrentando essa situação. Eu e meu marido não aguentamos mais. Nossa casa virou um hotel. Ou melhor, motel. Os meninos, desde os 16 anos, e já estão com quase 30, se trancam dentro dos respectivos quartos com as namoradas.
Começaram fazendo isso, quando não estávamos em casa, no nosso horário de trabalho. Agora como também já trabalham, somos três casais na mais imperfeita coabitação. Eu e meu marido, os meninos e suas namoradas da hora. Não todas as noites, é claro, mas quase todas. Fim de semana é de dia e de noite. Não temos (eu e meu marido) qualquer privacidade.
Tivemos que comprar um frigobar pra nosso quarto porque, numa bela madrugada, meu marido levantou-se pra tomar água e encontrou uma perfeita estranha em nossa cozinha, em trajes sumaríssimos, para não dizer quase nenhum, em viagem exploratória à geladeira. Para espanto do meu marido a garota, muito à vontade, não sou se apresentou com um - Oi,eu sou a Carina, como lhe perguntou se queria acompanhá-la no lanchinho.
Meu marido, desorientado, deu meia volta volver e chegou ofegante ao quarto, sem se lembrar da razão que o levara a cozinha. No café de manhã, não notamos nenhuma preocupação com o ocorrido por parte deles. Só uns risinhos e uns olhares de soslaio que nos irritaram bastante.
Meu marido, desorientado, deu meia volta volver e chegou ofegante ao quarto, sem se lembrar da razão que o levara a cozinha. No café de manhã, não notamos nenhuma preocupação com o ocorrido por parte deles. Só uns risinhos e uns olhares de soslaio que nos irritaram bastante.
A cara de pau dos meus meninos e de suas tantas namoradas é tamanha que eu e meu marido resolvemos aproveitar as promoções de fim de semana dos hotéis de Brasília. Saímos de casa na sexta, depois do trabalho, e retornamos no domingo, à tarde. Assim podemos relaxar e namorar também um pouquinho. Afinal, ainda gostamos disso. Mas quando chegamos em casa, é aquele desgosto. Não tem nada no lugar. Nenhum copo limpo. A pia da cozinha é uma montanha de louça suja. A sala de perna pro ar. Nem vou falar das condições em que encontramos os banheiros. Sobre as camas, toalhas molhadas.
Realmente não sei o que fazer. Meu marido está até pensando em alugar um apartamento pequeno só pra nós e deixá-los com este maior. Não vejo meus meninos fazendo qualquer plano de se mudarem. Torram tudo o que ganham em baladas, viagens e bons carros.
Perdão pelo desabafo. Mas acho que vocês podem me ajudar a sair dessa situação."
Aguardo algum retorno,
Teresa M. Prezada amiga (claro que podemos nos chamar de amigas!)
A minha resposta é bem simples. A solução precisa ser radical. Os teus "meninos" já estão perto dos 30. São formados e tem empregos. Aposto que você se seu marido equiparam o quarto de cada um deles, ainda na adolescência, com cama de casal, camisinhas na gaveta da mesinha de cabeceira, televisão, computador, estante . Cada um deles tem uma Kit completa na casa de vocês, além de comida e roupa lavada. Pra que mudar?
Cada quadra de Brasília tem uma chaveiro, não é mesmo? Troque as fechaduras da casa. Coloque o necessário de cada um deles em malas e deixe-as na portaria do prédio com um bilhete: "Filhinho, adeus! A tua hora chegou. Vá para um hotel até arrumar um lugar para morar que seja teu. Quando arrumá-lo, venha buscar o resto dos teus pertences. Lots of love, mamãe" Simples assim. Boa sorte!
Este é o "conselho" que posso te dar,
Clara FavillaComo sempre, o espaço de comentários está aberto aos demais integrantes do Café & Veneno, como também aos leitores.
Vamos , gente, ajudar a Teresa a encontrar a privacidade perdida!