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domingo, 12 de junho de 2011

Branca e radiante lá vem a noiva de mini-saia...

Minha amiga, Angela Coronel casou-se, pela primeira vez, aos 21 anos. Olhando assim é uma noiva bem normal, não é mesmo? Apenas substituiu o véu por um chapéu.
Vocês tem ido a algum casameno ultimamente? Eu tenho. E vejo que noivos e pais dos noivos gastam o que tem o que não tem  numa recepção para ninguém botar defeito. Tudo bom, tudo muito bonito. Mas será que vale a pena, principalmente em uma época que casamentos desmancham-se como nuvens?

Aqui um espantoso recato.
 E tem aquela coisa do protocolo. Depois da cerimônia, os fotógrafos sequestram os noivos para mil poses  enquanto os convidados ficam lá a ver navios... As festas estão suntuosas demais e parecidas demais.

A moça passa o dia todo se aprontando. E, agora, o moço também. Um amiguinho meu disse que ficou tão atônito com os serviços prestados que até deixou que lhe fizessem a sobrancelha e depilassem o tórax. Passou a lua-de-mel rindo de si mesmo.

Mas aqui vemos que é uma noiva nada convencional. Não se casou na Igreja, só no civil e de mini-saia.

Os jovens estão caretas demais para nós que nos casamos na década de 70. Casamentos na Igreja, então, eram verdadeiros sacrifícios para atendermos a vontade dos pais e avós. E quando cedíamos, tratávamos de nos vestir o mais simples possível. Uma amiga minha casou-se de vermelho. É bem verdade que só no civil.

Outra amiga, comprou um vestido branco desses de se usar no Ano-Novo e se casou, na Igreja, de sandália rasteirinha. e estava linda. Também me casei na igreja e de branco. Mas eu mesma comprei com minha mãe os tecidos: organza e renda. O único enfeite era um caminho de pequenos botões na abertura das costas. Nada de véu e grinalda. Só algumas flores nos cabelos.

Nada de frusfrus e ela está linda!

No meu casamento, meu irmão foi o DJ. A festa foi  no próprio apartamento onde eu morava com minha família. E dançamos até de madrugada.

Quando eu vejo minhas jovens amigas gastando pequenas fortunas com bufê, cerimonial, flores, vestido, salões de festa, realmente não me conformo. Sim, é bonito. Mas do outro jeito também era. É um dia especial. Sim, é. Mas tá tudo muito boliudiano demais. É  preciso  mesmo que os noivos desçam ao salão de festas num elevador faiscante?

A madrinha foi Marisa Raja Gabaglia, colega de Ângela em O Globo, Rio

As festas de casamentos estão cheias de efeitos especiais. E a maioria deles bastante bregas. Nosso jeito de casar,  nas décadas de 70 e 80 combinava com nosso jeito de ser e de encarar nossa vida, o futuro. Hoje as festas estão todas parecidas sejam os noivos de classe média, média alta ou rica. Tudo assim meio Revista Caras.

 Fui a  um casamento que cantores e bandas se alternavam. Foi servido coquetel, jantar, mesas de sobremesas, novamente café e doces e quem varou a madrugada saiu de café da manhã tomado. Vivemos tempos de exageros.
Marisa arrasou nesse mini vestido!
Precisamos repensar o custo benefício desssas festas, inclusive seus imactos sobre o meio ambiente. Não acredito em casas  acima de 300 metros quadrados ecologicamente corretas. Por mais que  se diga que o aquecimento é solar, que a madeira é reciclada e sei lá mais o quê. Preservar espaços vazios de construções também deveria ser nosso lema.

Entendo que casamentos não deveriam custar nem a entrada de uma apartamento, quanto mais um apartamento inteiro ou vários. Minha avó diria que gastos assim são desperdícios. Um verdadeiro pecado. Mas há uma luz no fim do túnel. Comprei uma revista de decoração semana passada que vinha com um artigo bem interessante: o chique é  cerimônia e festa em casa, na presença da família e dos amigos mais chegados. Viva!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eu, a Coronela e Marisa Raja Gabaglia

Celebro, aqui, meu reencontro com uma das minhas queridas amigas jornalistas: Ângela Coronel.  Fazia mais de uma década que não nos víamos. Primeiro, começamos a nos falar pelo FaceBook. Ela me disse que só usa o twitter  pra saber sobre blitz e engarrafamentos de trânsito.

Nós, em foto de Nira da Silva Foster

O reencontro se deu por obra e  a graça de alguem que é mesmo a graça feito gente:  Graça Seligman, que promoveu, nesta quarta, mais uma reunião em seu lindo atelier. Em cada um desses encontros, além de desfrutarmos de boa comida, boa bebida, aconchego, beijos e abraços, cafunés, massagens no ego e tudo mais que os amigos se dão ao direito de distribuir mutuamente, sempre deparamos com grandes surpresas.

Com todo mundo tuitando e facebucando , hoje em dia, ficou fácil pescar de nosso passado recente ou longínquo aquela pessoa que dobrou a esquina do tempo, mas de quem nunca nos esquecemos. E a pessoa linda da vez foi Ângela Coronel que lá estava com a irmã Bete que mora no Rio.

As duas tem, no lugar dos olhos,  faróis verdes emitindo boas energias e dando passagem para nosso afeto e lembranças. Foi tão forte o reencontro que um "velha amiga" delas retornou do Além e deixou que nos contassem  histórias. Todas já públicas, mas que fora enriquecidas de detalhes favorecidos pela intimidade da convivência. Estou falando de  Marisa Raja Gabaglia.
 

Marisa fez de sua vida um livro aberto. Lançou diariamente aos quatro ventos páginas e páginas de um folhetim. Páginas preciosas e também daquelas bem baratas. Morreu aos 61 anos, em janeiro de 2003. Uma vida cheia de paixão, atribulações, sofrimentos e alegrias destiladas em público. Imagino se essa mulher houvesse alcançado a época das redes sociais. O que estaria aprontando.

Ângela, Bete, eu, Graça

Por que Marisa está neste post? Por que  muitas de suas histórias, testemunhadas por Ângela, de quem foi madrinha de casamento (do primeiro), tornaram a noite passada na casa de Graça e Miltom Seligan uma das mais hilárias dos últimos tempos. Muito riso e emoção permearam o desfile de lembranças . E, por nos ter feito o bem que só boas gargalhadas fazem, erguemos vários brindes a ela.

Certa vez, por conta de uma carona que pegou de Marisa, Ângela acabou numa delegacia. Claro que Marisa tinha que bater o carro, bem naquele dia!  E, na delegacia, além da confusão em que se envolveram, foram obrigadas a testemunhar uma briga familiar: a de um casal (o marido, notório malandro) e um senhor de idade (o pai da moça) que acabou tendo um ataque cardíaco e morrendo.  Leiam bem: eu disse: morrendo... caído, estatelado,  bem, bem assim aos pés delas.

Meu reencontro com Ângela renderá muitos post. Ela foi casada com Ismar Cardona, gaúcho que viveu no Rio e em Brasília e que escrevia sobre economia quando ninguém ainda se dedicava seriamente ao tema nos jornais diários. Foi lendo Ismar Cardona em O Globo que me apaixonei pelo mundo dos negócios, finanças, da produção. Cardona, já falecido (2007), foi o mestre dessa turma toda que anda por aí escrevendo sobre taxas de juros, contas públicas, Balança Comercial, Produto Interno Bruto e lá vai pedrada. Assim,  merece um post só pra ele. Prometo.

domingo, 29 de maio de 2011

"O que tem de acontecer tem muita força"

Por Clara Favilla

O livro 'Saga Brasileira - a história de um povo por sua moeda, de Míriam Leitão,  está no topo dos mais vendidos, nos últimos dias. O lançamento começou pelo Rio (17/05), depois Brasília (24/05) e por último em São Paulo (26), sempre com sucesso de público.  

Fiz questão de começar a sequência de fotos, por esta. A autora na apresentação do livro agradece a Sérgio Abranches (logo atrás), "companheiro de tantas aventuras", que a apoiou no enfrentamento dos desafios inerentes à tarefa. Trata-se de um livro necessário. Precisava acontecer do jeito que aconteceu. Desistir dele não era a opção aceitável, ouvia repetidamente do marido.
Eu e a amiga
A autora merece a repercussão de sua obra.  Profissional dedicada, ousou falar de um Plano, o Real, que mudou o Brasil, sem academicismo, como se conversasse com o grande público que a lê em O Globo, a vê na TV Globo, a escuta na CBN e interage com ela no Twitter. 

Escreveu o Saga Brasileira com o coração e o dedicou aos filhos de quem diz ter roubado tanto tempo de delicioso convívio para seguir as histórias nele narradas.   Certamente o livro se tornará uma referência para quem se debruçar sobre as décadas de construção da democracia e da estabilidade monetária no Brasil. 

Eu com a família Abranches: Jane, Fernando, Sérgio e sobrinho
Mirinha mora no Rio com o marido, cientista político com os dois pés no jornalismo.  Mas o coração dela bate forte em Brasília. Os dois filhos, já casados, também jornalistas, Vladmir Netto (TV Globo) e Matheus Leitão (Folha de São Paulo), moram na cidade, onde nasceram seus dois netos e um terceiro nascerá em setembro. 

Nira e Miríam, amizade de toda a vida
"Éramos, então, jovens, obstinados e solidários", disse-me ela, certa vez via Twitter.  Hoje já não somos jovens, mas certamente continuamos obstinados e solidários. Queríamos  uma carreira, de preferência nos melhores veículos do país, e cuidar o melhor possível de nós mesmas e dos que nos eram próximos. Queríamos que o Brasil avançasse.  E isso aconteceu.

Nélia e Leonêncio Nossa
O amor pelo ofício de observar, apurar, analisar, escrever, dialogar nos une. Uma rede maravilhosa de amigos comuns, jornalistas ou não, nos sustenta. Outro ponto em comum é a origem. Somos de família  simples, mas que plantou nos filhos o amor ao estudo, aos livros, à busca do conhecimento.
Também somos das Gerais. Ela de Caratinga. Eu de Ouro Fino. Paro por aqui, as afinidades dariam outro post.
Nélia e Fernando Luz

Registro que a galeria de fotos é só de amigos. E, assim mesmo, de nem todos que compareceram à Saraiva para o lançamento. Só dos que consegui fotografar, em meio a empolgação do momento (rs). O diretor do Bacen entrou aqui porque está com o Gustavo. O álbum completo está no meu FaceBook.

Como viram, o lançamento do Saga Brasileira,  em Brasília, foi também uma festa de encontro e reencontros de amigos orgulhosos da Míriam Leitão. Foi outra noite, não de autógrafos, mas de dedicatórias, como definiu um diplomata amigo ao Sérgio Abranches. A frase do título é de Guimarães Rosa. 
 Amália Maranhão e Mirian Guaraciaba

Míriam e Abranches com as meninas do @cafeveneno: Penha e Kátia
Vladimir Netto, Cristiano Romero, Eliane Catanhede e Maria Lima
Sérgio Leo fazendo pose
Sheila d'Amorim e Míriam
João e Inácio
Luiz Pereira, do Bacen, e Gustavo
Beatriz, Marco e Míriam
Jocimar e Míriam
Vladimir, Moreno e Mateus
Eduardo Badu e Abranches

Leda Flora, Laerte, Mariângela e Suzana Veríssimo
Vanda Célia, Mariazinha e Soninha
Miríam e o casal amigo Ronaldo Sardenberg e Célia

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Minha casa, minha vida: Lindinha por dentro e por fora... como a dona, nossa querida Mariazinha...

Era uma vez uma menina e seus doze irmãos. Quando criança, gostava de andar à cavalo com o pai pela fazenda, ainda de madrugada. Nasceu com belos olhos e o tempo lhe acrescentou lindos cabelos. Fez, então, duas tranças e não ficou feito Rapunzel esperando o príncipe encantado. Estudou e foi à luta como se nada tivesse de seu. Nenhuma herança. Nada.

Mariazinha adora se levantar e namorar suas flores pela janela
Começou a ralar no jornalismo pelo  Correio Braziliense, no dia exato que Tancredo Neves, na véspera de ser empossado Presidente do Brasil , deu entrada no Hospital de Base de Brasília, 14 de março de 1985, para ser declarado morte em 21 de abril, em São Paulo.

Generosa,compartilha a beleza que vê com os amigos do Twitter
Mariaziinha tem mais de 20 anos de O Globo e o reconhecimento de chefias, fontes, colegas, leitores e dos eleitores que a fizeram ganhar, este ano, o Troféu Imprensa (categoria Impresso). Que mais? Tem uma legião de amigos/fãs e, correndo em raia paralela e única, na grande pista de seus afetos, o filho lindo, Gustavo.

Janelas pintadas de branco, ela é romântica!

Mariazinha tem delicadas xícaras antigas que atestam sua natural delicadeza
A fonte no jardim comprova seu gosto eclético
Luminária de Graça Seligman foi um plus interior

Cores que comprovam o jeito afável de ser

Detalhes da varanda
Mariazinha ama a casa que construiu, mas o que ela amas mais é gente!
Mariazinha, eu e Penha. Faltamos na outra foto
É uma delícia cozinhar na casa dela. Mas é melhor  levar os ingredientes que precisa ou pedir para ela comprá-los. Fazer a lista direitinho e levar as panelas apropriadas. Não vai chegando e achando que a casa por ser  linda a cozinha é toda equipada (risos). A macarronada foi feita por mim.
Felicidade é tudo, né Leda Flora?
Muito boa essa rede, em Dona Ruth?
Gente, esse é o primeiro post da série Minha casa, minha vida. Outros virão. Este está apenas começado. Aguardo contribuições via e-mail (cafeveneno@gmail.com) ou no espaço comentários do blog. Beijos pra nossa queridíssima Mariazinha e a sua legião de amigos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Não brigo com a insônia, aproveito até pra arrumar guarda-roupa...

Por Cris Lopes
Acordei tarde depois de uma noite de insônia. Peguei no sono por volta de três da manhã. Ficar sem dormir não me angustia. Geralmente aproveito esse tempo para fazer alguma coisa útil, nem que seja arrumar guarda-roupa.  Parece coisa de doida, não é mesmo? Garanto que é melhor colocar coisas em ordem do que ficar rolando na cama em busca de um sono que não vem. Tenho um amigo que prefere se levantar, sair de casa na madrugada e realizar uma caminhada no Lago Sul. Depois de noventa minutos, retorna com o céu ainda escuro. Cada doido com sua mania.
Em frente ao Clube Militar, Rio
Depois de um café da manhã no capricho, também fui caminhar, mas na trilha Cláudio Coutinho e depois tomar um banho de mar. Era o meu plano, a princípio. Caminhar, tomar um banho rápido de mar e voltar para casa. No meio do passeio, recebi um telefonema de amigos de Fortaleza me avisando que estavam no Rio. Não deu outra, marquei encontro ali mesmo, na Praia Vermelha, no restaurante do Clube Militar, assim poderia aproveitar mais um pouco a minha caminhada.

Como é bom encontrar amigos que não vemos há mais de um ano! Adoro Lucineide e Valter, a bem da verdade, amo a família inteira e temos encontro marcado todos os anos. Este ano teremos mais um, a menina Fabíola vai se casar e no Ceará. Estarei.
Acertei em cheio no lugar para o almoço. Restaurante descontraído, com uma boa parte do salão ao ar livre, mais a surpreendente vista para o mar e montanhas, além dos barcos dos pescadores. A escolha agradou e me deixou feliz. Eu havia pensando no Bar da Amanda (por ser mais descontraído) e agora virou point gay feminino. Mas, mesmo que eu não o queira, excessos de carinho entre meninas me incomodam um pouco.  Não estou dizendo que deixarei de frequentar aquele bar e comer a sardinha preferida. Apenas diminuirei a frequência.
Praia Vermelha, Rio...
O almoço foi delicioso. Comemos polvo no vinagrette. Eu pedi linguado com alcaparras e os amigos foram de salmão. Depois do almoço e de muita conversa, resolvemos que a sobremesa seria aqui em casa, já que Valter e eu somos da turma dos diabéticos. Como havia docinhos diet em casa... Viemos caminhando aproveitando a excelente temperatura, o sol e o passeio pelo bairro.
Agora, mudando de conversa, deixo um recadinho para uma mulher de luta: Amiga, Jesus, parabéns. Perdoe-me por não ter ido à sua colação. Admiro demais uma mulher que, depois de lutar de todas as maneiras, criou com sucesso os filhos e, depois dos sessenta anos, enfrentou um vestibular, realizou um sonho e colou grau na UnB junto com o filho caçula. Sei que fui bem representada em sua festa.

domingo, 15 de maio de 2011

Para Memélia, cozinhar é liturgia, celebração!

Por Clara Favilla

Cai a tarde na Chácara da Porteira, em Brasília. Um pedaço do paraíso no final do Lago Sul, resultado do trabalho de uma vida da amiga querida, Ruth Scaff. O filho Daniel trata, agora, de fazê-lo rentável por meio de uma produção de orgânicos, hortaliças e legumes.

Foi um sábado delicioso com a turma do Café & Veneno e aderentes, nutrido pela mão poderosa da amiga Memélia no manejo das panelas. Foi um ensaio de despedida, a amiga retorna ao lar nos Estados Unidos. Mora em Orlando, num condomínio bem entre as "franjas da Minie", como definiu Ascanio Seleme e gosto de repetir.

Antes, faz palestra na PUC de Campinas, testemunha que foi de primeiros contatos com povos indígenas. Memélia andou a região do Araguaia a pé. Recita de cor nomes de rios, igarapés, pequenas cidades e povoados. Foi uma honra e uma benção tê-la tão intensamente conosco por mais de dois meses.

A dona do paraíso: Ruth, o filho Daniel e netos

A brisa de outono, no fim de tarde, prenuncia o friozinho da noite.  Daniel traz a sobremesa e o café para a varanda. O papo corre solto. Bem alimentados e nutridos na carne e espírito parece que ninguém quer ir embora. Aproveito para fazer mais uma caminhada em volta da casa e me colocar em estado de admiração com tudo o que é delicado e exuberante na natureza.

Quanta exuberância!
Encontrei vários pés de algodão
Delícia para passarinhos
Fartura de mamões

Flores abertas e em botões
Pássaro solitário
Delicadeza em lilás

Ruth, eu, Mariazinha e a estrela do almoço: Memélia

Daniel e Mariazinha

Olhá lá! Uma fogueira pronta para ser acesa!
Ô coisa  boa! Milho e maxixe...
Ricardo caprichou no pratinho
Cozido é comida agregadora, diz Memélia.
A costelinha trazida pronta por Mariazinha

No Cozidão, itens podem ser escolhidos,o que agrada a todos
O Cozidão maravilhoso foi um presente da Memélia aos amigos do Café & Veneno. Os preparativos para o almoço deste sábado começaram na tarde da sexta-feira, quando fui buscá-la na livraria Cultura da CasaPark, onde ela achou quase todos os livros que precisava sobre Mitologia.

Passamos no supermercado para comprar carnes e itens não produzidos na Chácara da Porteira. É uma delícia ver a paciência, o cuidado e o desvelo de Memélia no preparo de tudo que se propõe a fazer. Não rola nenhum stress e tudo funciona nos mínimos detalhes. Logo que chegamos em casa, carnes foram preparadas, temperadas, embaladas e colocadas na geladeira. Depois disso, ficamos conversando até quase três da manha.

Claro que acordamos tarde, mas em instantes tudo estava devidamente acomodado no porta-mala do carro. Confesso que sou um desastre nessas arrumações! Quando chegamos à casa da Ruth, precisam ver a felicidade de Memélia ao encontrar panelas de barro e de ferro, suas preferidas.

Enquanto o Cozidão ainda borbulhava e espalhava a coletânea de aromas que lhe é próprio, Memélia controlava a ansiedade de todos, colocando a nossa disposição parte da carne que ia ficando pronta e  banana frita. Isso mais as entradas e os pães especiais encomendados pela Ruth deixoram a espera pelo prato principal bem divertida e confortável.Um verdadeiro ritual, celebração!

Ricardo e Mariazinha: amigos pra sempre

Momento fofo!
A cozinha é sempre o melhor lugar das nossas reuniões
Nesta foto a Katita, que foi embora mais cedo

Muito carinho entre pães, frutas, verduras e legumes

Fotos acima foram feitas enquanto o cozido ficava no ponto
A primeira foto do dia.  Este post foi feito do fim pro começo, como as fotos saíram postadas. Era para ser o contrário. Mas daria muito trabalho inverter a ordem. Então, o texto se ajustou às imagens. Até o próximo encontro!