por Clara Favilla
Fotos Eduardo Balduino e Katia Maia
Fotos Eduardo Balduino e Katia Maia
Trufas e bombons impregnados ou recheados dos mais finos licores e temperos como manjericão, flor de sal, pimenta da jamaica e até um reduzido de aceto balsâmico. Orgia de aromas e sabores. Foi assim a degustação oferecida, na noite de quinta-feira, 10/03, ao Café & Veneno pelo casal Eliane e Ronald Valadão, donos do Cacahuá.
Eliane, ao centro. Katia e Penha à esquerda. Taís e Clara à direita |
Conhecemos o casal, na reunião de pauta deste Blog, no lindo apartamento do querido Eduardo Badu, no mês passado, e foi amor à primeira vista. Ela tem um sorriso do tamanho do mundo. Ele, mais reservado, sempre atencioso.
Eliane e Ronald quando foram apresentados ao Café&Veneno |
Badu e Eliane, amizade de mais de duas décadas |
Chocolate: presente para todas as ocasiões |
Eliane, beleza e simpatia em tudo o que faz |
O chocolate permite que Eliane extravase sua alma alquimista. "Sempre gostei de experimentar, de mesclar texturas, sabores e aromas", afirma. A hoje especialista conta que começou nessa lida por necessidade. Trabalhava na Câmara Distrital . Separada e com um filho pequeno, ganhava apenas o suficiente para se manter.
Marido é especialista em informática, mas Eliane aponta onde está seu software |
O destino, então, lhe pregou a peça que seria a chave de seu sucesso. O carro, imprescindível, para levar o filho à escola e ir ao trabalho, localizado, então, numa área de acesso um pouco complicado, fundiu o motor e ela se viu sem dinheiro para tirá-lo rapidamente da oficina.
Os redondinhos mais escuros são recheados de gorgonzola |
Como a Páscoa estava próxima, Eliane se perguntou o que fazer para conseguir rapidamente o montante que precisava. E veio o estalo: chocolates! Calculou que faria no máximo 50 quilos de bombons, ovos e ovinhos. Fez 217 quilos, tanta foi a aceitação. É que Elaine foi além da gostosura, investiu também em lindas embalagens.
Minha segunda entrevista em seis meses. Adorei! |
Mas um longo caminho foi percorrido entre este sucesso inicial como empreendedora free-lancer e a empresária de sucesso. Eliane não abandonou o chocolate, mas ficou um bom tempo sem contar com o produto como meio de vida. Casou-se. Teve três outros filhos. Formou-se psicóloga. Clinicou. Até que, incentivada pelo marido resolveu dedicar-se em tempo integral a sua paixão.
Para isso, contou com o apoio de um chef de respeito, o suíço Carlo Mockli, hoje estabelecido em Niterói. Estudou, pesquisou e , sobretudo, praticou muito, sempre com a ajuda de Ronald. E o resultado pode ser comprovado na forma como o Cacahuá se apresenta ao mercado de Brasília, no conteúdo, qualidade e delicadeza dos produtos que oferece.