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quinta-feira, 10 de março de 2011

Cacahuá, a arte do chocolate em Brasília

por Clara Favilla
Fotos  Eduardo Balduino e Katia Maia

Trufas e bombons impregnados ou recheados dos mais finos licores e temperos como manjericão, flor de sal, pimenta da jamaica e até um reduzido de aceto balsâmico. Orgia de aromas e sabores. Foi assim a degustação oferecida, na noite de quinta-feira, 10/03, ao Café & Veneno pelo casal Eliane e Ronald Valadão, donos do Cacahuá.

Eliane, ao centro. Katia e Penha à esquerda. Taís e Clara à direita
                                                
Conhecemos o casal, na reunião de pauta deste Blog, no lindo apartamento do querido Eduardo Badu, no mês passado, e foi amor à primeira vista. Ela tem um sorriso do tamanho do mundo. Ele, mais reservado, sempre atencioso.

Eliane e Ronald quando foram apresentados ao Café&Veneno
Badu e Eliane, amizade de mais de duas décadas
Resolvemos, então, conhecer a delícia de lojinha que eles tem na 207 Sul, misto de fabriqueta de chocolates finos e  maravilhosas tortas. Também funciona como bistrô. No cardápio: saladinhas, pratos leves e lanchinhos. Tortas e bombons também podem ser devoradas no local ou  levados para casa em recipientes especiais ou presenteados em embalagens sofisticadas.

Chocolate: presente para todas as ocasiões
Ah! certamente você que me lê, se mora em Brasília, já deve ter experimentado essas delícias na forma de bombons em festas de aniversários e casamentos. Encomendas é que não faltam ao Cacahuá que, no último dia 05, completou 3 anos. Na próxima terça-feira, 15, as vitrines estarão vestidas de Páscoa.

Eliane, beleza e simpatia em tudo o que faz
                                                 
O chocolate  permite que Eliane extravase sua alma alquimista. "Sempre gostei de experimentar, de mesclar texturas, sabores e aromas", afirma. A hoje especialista conta que  começou nessa lida por necessidade. Trabalhava na Câmara Distrital . Separada e com um filho pequeno, ganhava apenas o suficiente para se manter.

Marido é especialista em informática, mas Eliane aponta onde está seu software
                                        
O destino, então,  lhe pregou a peça que seria a chave de seu sucesso. O carro, imprescindível, para levar o filho à escola e ir ao trabalho, localizado, então, numa área de acesso um pouco complicado, fundiu o motor e ela se viu sem dinheiro para tirá-lo rapidamente da oficina.

Os redondinhos mais escuros são recheados de gorgonzola
                                
Como a Páscoa estava próxima, Eliane se perguntou o que  fazer para conseguir rapidamente o montante que precisava. E veio o estalo: chocolates! Calculou que faria no máximo 50 quilos de bombons, ovos e ovinhos. Fez 217 quilos, tanta foi a aceitação. É que Elaine foi além da gostosura, investiu também em lindas embalagens.

Minha segunda entrevista em seis meses. Adorei!
                                          
Mas um longo caminho foi percorrido entre este sucesso inicial como empreendedora free-lancer e a empresária de sucesso. Eliane não abandonou o chocolate, mas ficou um bom tempo sem contar com o produto como meio de vida. Casou-se. Teve três outros filhos. Formou-se psicóloga. Clinicou. Até que, incentivada pelo marido resolveu dedicar-se em tempo integral a sua paixão.

Para isso, contou com o apoio de um chef de respeito, o suíço Carlo Mockli, hoje estabelecido em Niterói. Estudou, pesquisou e , sobretudo, praticou muito, sempre com a ajuda de Ronald. E o resultado pode ser comprovado na forma como o Cacahuá se apresenta ao mercado de Brasília, no conteúdo, qualidade e delicadeza dos produtos que oferece.