De uns três anos para cá, doenças e doencinhas resolveram me pegar depois de anos e anos de muita saúde. De vez em quando desanimo, então durmo. Acordo novamente com força e otimismo para enfrentar tudo de novo.
As caminhadas que faço pela cidade tornaram-me uma observadora de mão cheia. Na trilha Cláudio Coutinho me distraio com micos, pássaros lindos e raros; e ainda me enterneço com o mar bem ali abaixo.
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Depois da caminhada sempre paro um pouco para descansar e observar barco pesqueiro, mergulhador chegando com a captura de um polvo, algum mico pulando de galho em galho. Penso muito em como preciso de pouca coisa para me sentir feliz. Se meu marido estiver comigo, sou mais feliz ainda naquele momento. Quando o neto está, nem consigo descrever a emoção que sinto.
Além desses passeios, vou ao cinema e tenho lido muito. Já contei aqui minha disposição de ler todos os livros de Luiz Alfredo Garcia-Roza. Também estou lendo Nove Noites, do Bernardo Carvalho.
O mar visto da Pista Cláudio Coutinho |
Bom, gente, o inverno chegando com força, o calor sumiu e hoje não choveu. Já não é um motivo para se sentir feliz? Olhem bem o céu azul cobalto do entardecer, o por do sol e a vista maravilhosa. Neste horário os pássaros se recolhem, passam em frente ao meu apartamento.
Adoro os periquitos barulhentos, as gaivotas, os patos, mas detesto quando estou na rua e tenho que passar pela cachorrada. Ops, ainda bem que o carioca aprendeu a recolher o cocô do cachorro e não precisamos mais ter asas nos pés.