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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não assistiu Thor na telona? Perdeu.

Fui ver Thor no "escuro". Nem sabia que era a última sessão do seu último dia de exibição na telona. Agora, caros, só na telinha da tua casa.  Chegar ao cinema já foi uma aventura porque quem prometeu me levar lembrou-se da promessa em cima da hora. Não vou ao cinema sozinha nem que a vaca tussa. Me sinto desconfortável, abandonada.


Thor, o deus do trovão, por Mårten Eskil.

E, como sempre acontece,  quando estamos com pressa, não conseguia, ao sair de casa, achar a chave do portão principal. E o portão menor é desses com trinco de cadeado. Coisa antiga essa em! Fui penteando os cabelos molhados pelo banho de três minutos, durante o percurso de carro.

Pensa que achamos vaga logo ao chegar no Pier 21? Claro que não! Ficamos numa fila para entrar no estacionamento. Na nossa vez, o moço que cuida do fluxo de carros impediu a entrada com cones. Eu botei a cara pra fora da janela e gritei que pelo amor de Deus nos desse passagem,  que queríamos ir ao cinema e a sessão já se iniciava. Foi como se eu dissesse Abracadabra! O mocinho abriu um sorriso e a a porta do paraíso.

Pedi que meu acompanhante corresse para comprar os ingressos porque eu demoraria pelo menos o triplo do tempo para subir as escadas que nos levam do estacionamento à beira do Lago -  um crime ecológico e paisagístico-  ao andar considerado térreo do Pier, onde estão os cinemas. Bem, resumindo, foi o tempo de sentarmos e o filme começou. Valera  a correria, não perdemos um minutinho da saga desse herói que aprendi a amar  nos desenhos animados assistidos pelos meus irmãos mais novos quando meninos.

Thor, o deus dos trovões, das tempestades. Thor e seu martelo mágico, como era mágica a espada do Rei Arthur, o da Távola Redonda. Desde criança implico com a palavra távola. Por que não Mesa Redonda. Minha mãe me disse que Távola é mais poético. E assim aprendi que nomear as coisas é diferente quando se opta entre o apenas falar e fazer poesia.


Logo no início, reconheço na voz do narrador, o próprio Odin, ninguém menos que Sir  Anthony Hopkins  .
Sim, o ator  inglês que, cansado de fazer com o mesmo empertigamento, seriedade e laconismo, nobres ou criados, como também do fog londrino, foi viver na ensolarada Califórnia e tornou-se um dos atores mais versáteis e amados do nosso tempo.

Já deu pra vocês perceberem que eu não sabia nada sobre o filme dirigido  por outro "monstro" , Kenneth Branagh , o irlandês de Belfast (cidade que conseguiu  superar a fama de mais feia e deprimente da Europa),  que em vinte e poucos anos de carreira  carrega um currículo de 37 filmes como ator e outros 13 como diretor, entre eles duas obras de Shakespeare : Muito barulho por nada e Hamlet. Ah! ele também foi marido de Emma Thompson.

 Odin cavalgando Sleipnir , seu cavalo mágico ( Tjängvide image stone)
Bem, com Hopknis no papel de Odin e Branagh na direção o que temos? Um Thor que é cinema e, ao mesmo tempo, teatro. E os efeitos especiais como os que criam a  ponte mística  entre Céus e Terra são apenas detalhes. Por mim, a tal ponte poderia ser apenas um risco luminoso. Gostaria do filme do mesmo jeito. Mas desculpemos quem foi ver o filme só por conta dos tais efeitos, nada desprezíveis, apresso-me a dizer já como espécie de retratação.

Ah! ia me esquecendo Thor é personificado pelo ator australiano Chris Hemsworth  (28 anos e currículo ainda pequeno), que conseguiu humanizá-lo, dar-lhe a necessária força e fragilidade.  A mocinha (Jane Foster) é a Cisne Negro Natalie Portman,  atualmente em todo tipo de grande produção cinematográfica. Atriz que acompanho desde os tempos de menina em O profissional.  A linda Rene Russo é  Frigga, esposa de Odin.

Bem, mudando de filme. Vocês sabem se haverá Homem de Ferro 3. Adoro!