quarta-feira, 9 de março de 2011

Acabou o nosso carnaval... Será? (Mais dicas para quem ama o Rio de Janeiro)

Por Cris Lopes

O carnaval passou pelo país inteiro, menos no Rio de Janeiro e na Bahia. Aqui, os cariocas têm festa garantida até o dia 13 quando enterramos os ossos. Passaram as escolas (ainda falta o desfile das campeãs, que é o melhor), os 465 blocos e muita alegria. Nada de brigas, tumultos. Alguns roubos de celulares, coisa pouca. Também, né? Qual a utilidade de um celular no bloco? Ora, é muito útil se tiver GPS. Ninguém conhece todas as ruas de cor. Eu mesma uso este recurso e mais alguns.

Meu senso de direção é zero. Bom, para quem não precisa de celular o lugar dele nesses dias é em casa. É importante ter pouca grana no bolso e carteira de identidade em cópia autenticada. É. Original em casa. Jamais saio sem a minha cópia, apesar de nunca ter sido roubada ou assaltada. Digo mais, nunca vi um assalto.

Fachada do Carioca da Gema, na Lapa
                                                      
Ah! probleminhas de prisões por causa de xixi na rua. Poucos banheiros para o número de pessoas. Quem estava perto da praia teve o mar como recurso e quem não estava...? As filas para os banheiros eram enormes. Sr. Prefeito, antes de mandar prender o pessoal, coloque mais banheiros. Diga-se, pelo número de prisões, que os cariocas e turistas até que se comportaram.

De qualquer forma a vida voltou a funcionar como deve. Eu, além de outros afazeres, volto ao ortopedista para exames e nova série de fisioterapia. Aí, sim, saberei se poderei viajar em maio como foi planejado. Aliás, a viagem era para abril, mas não vai dar. Amigas do Café & Conversa, me aguardem para um encontro bem legal.

                                                                
O melhor do feriado foi a vinda do filho Alexandre. Moço sério, mas divertido e curtidor dos blocos nas ruas do bairro. Já, já ele vai embora. É sempre assim. Um vem, outro vai e eu fico na saudade. Mãe é isso. Só muda mesmo o endereço.

Agora é esperar o verão acabar, outono chegar, dias mais frios e nem por isso menos alegres numa cidade onde diversão barata é coisa garantida. A sardinha continua no Amanda, o camarão no Rampa e o lombinho maravilhoso no 98. Isso sem esquecer o carneiro maravilhoso do restaurante Nova Capela, na Lapa. Querem samba de primeira e com a voz da grande Teresa Cristina? Corram, bem cedo, para a fila do Carioca da Gema, que lá não faz reserva.
No Carioca da Gema, música ao vivo das boas. Sempre!
                                                        
Agora, queridos, preciso parar e descansar. Estou na fase repouso para colocar o braço e a coluna no lugar. Sem drama, apenas tomando cuidado, porque injeção no nervo é coisa do demônio. A cabeça? Ah, está bem, por mais que um carnaval no Rio mexa conosco e deixe aquela enorme expectativa quanto ao próximo. O Rio é um tal de fazer carnaval e esperar pelo próximo num circuito sem fim.

7 comentários:

  1. Não falei? você está escrevendo que é uma delícia. Acompanhando as moças do Café &Veneno.
    Carlos

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  2. Delícia de texto. Amo!
    Penha Saviatto

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  3. Cris,

    Também acho que você está escrevendo delicioso. Sempre que leio seus textos fico querendo testar as delícias da gastronomia. A sardinha no Amanda, o camarão no Rampa, lombinho maravilhoso no 98. E mais: o bacalhau ou o carneiro maravilhoso do Nova Capela, na Lapa, ou o bife com batata fritas no Carioca da Gema. O Rio é isso. E ainda por cima temos à nossa disposição a vista do Corcovado.

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  4. Uai, gente!
    Soube do novo post da Cris Lopes e vim conhecê-lo. Mas não é que novamente já tem outro (de arquivo) na frente?
    Digam-me uma coisa, por favor: carnaval é bom ou ruim para a coluna?
    A.C. Scartezini

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  5. Cris,
    é bom ler você falando do Rio. Dá vontade de estar aí curtindo tudo isso. Espero você em Brasília. Beijo.
    Sônia B.Arantes

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  6. Concordo com você totalmente, Cris. Achei o Carnaval, apesar de ter ficado em casa, uma delícia. As páginas policias ficaram praticamente vazias. A vida volta ao normal agora, ainda bem, mas o carnaval continua aqui no Rio. Os banheiros químicos são poucos. Acho absurdo prenderem quem urina na rua, sério. Milhões de pessoas na rua. A venda de cerveja totalmente liberada. Urinar aonde se não tem banheiro químico suficiente. Urinar na rua fora deste contexto, tudo bem, tem que prender, sim. Tem que educa, sim. Entretanto, numa situação de exceção como Carnaval e Reveillon, tem é que botar centenas de banheiros químicos na rua e todos patrocinados pelas cervejarias, nada de dinheiro público, afinal elas ganham rios de dinheiro com estas festas. Parabéns pelo texto.

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  7. Estou ficando viciada no blog. Fico sabendo que você escreveu e corro para ler. Obrigada por ensinar como postar.

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