domingo, 20 de fevereiro de 2011

Amigo é pressas coisas!!!

por Clara Favilla

Hoje eu estava naquela de "até beijo de novela me faz chorar". Mas não me entreguei à tristeza domingueira, companhia daqueles que tem seus amores, por contingência ou decisão, vivendo longe, além mar, além daquela rua, daquela cidade e mesmo no Além. Atravessaram o Atlântico, a rua, dobraram a esquina. Uns sem nem dizer adeus.  Uns voltam de vez em quando como visitas. Outros, nem isso.

Nessas horas, quase sempre matinais, temos duas opções, nos abater por completo ou arrumar uma razão para "manter a mente aberta, a espinha ereta". O melhor é procurar um ninho quentinho o mais perto possível.  Amigo é que nem amor. O melhor é que o está ao alcance da mão.

Fui apresentada, neste domingo, a chamada Culinária Viva (os ingredientes não são cozidos). Na foto, o chuchu marinado em sal e limão. Delícia!

Agora que temos esse milagre da comunicação instantânea, o twitter, é mais fácil saber quem está dispostos a nos receber, naquela exata hora que precisamos, de coração e braços abertos. Então, me candidatei, por meio dele, a conhecer a casa da querida @ruthmarias (Ruth Maria Scaff),  que mora numa chácara bem perto da minha casa aqui no Lago Sul.  Antes botei água nos meus dois bonsais. Ajeitei a comida para Naná, a minha vira-lata fofa.  Explicações de como chegar devidamente anotadas, já estou na estrada.

Não sabia que o filho da amiga Ruth, o Daniel,  além de ter feito curso de Culinária Viva, é também expert em pratos vegetarianos tradicionais. Ele fez uma obra-prima com abóbora.

Posso dizer que foi uma sábia decisão. assei uma delícia de domingo,ao lado da Ruth, do filho Daniel, de seus dois netos, da amiga Sandra (artista do mosaico).

 
Salada só de orgânicos:alface, chuchu,cenoura, rúcula... e a surpresa de abóbora em preparação.


Corta-se a abóbora com casca em quadrados pequenos, retira-se um pouco da polpa e leva-se a cozinhar no vapor. Pode ser numa cuscuzeira.


Depois de um  pouco cozida, recheia-se com queijo fresco temperado, mais um toque de canela. Leva-se ao forno, que já deve estar bem quente, alguns minutinhos. Enfeite com salsa ou manjericão para servir.  Realmente uma delícia.
Eu fiz um macarrãoao molho de atum que levou  alho, cebola, muita salsa e cebolinha recém colhidas. Modéstia à parte, ficou muito bom. Na foto, Daniel e Sandra.
Depois desse delicioso almoço a quatro mãos, muito papo regado a café e capucino feitos pelo Daniel numa máquina Nespresso lindona, que ocupa lugar de honra na aconchegante sala de TV da casa da querida Ruthita. Com tudo isso, quem se lembra de ser triste, não é mesmo?

Eu e o queridíssimo Daniel que conheci menino e só reencontrei agora papai de duas lindas crianças. Nossa, não tem foto com a Ruthita! Fica pra próxima...

2 comentários:

  1. Realmente, querida Ruth, o calor da amizade e do café são bálsamos pra nossas dores, inclusive as de cotovelo. Bjs

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  2. Comida crua é muito boa. O livro Pegando Fogo fala muito disso. Esse almoço deve ter sido bárbaro. Fiquei com água na boca. Beijo

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