Por Clara Favilla
Comecei este texto pensando na melhor maneira de homenagear a querida Maria Lima, nossa Mariazinha, de O Globo, que venceu o Troféu Mulher Imprensa 2010, categoria Impresso, divulgado ontem 22 de fevereiro. Não que ganhar um prêmio seja questão assim fundamental. Tantas são as atividades humanas indispensáveis para as quais não existe qualquer reconhecimento público, não é mesmo?
Para a vencedora, champanhe! Ela merece!
Permito-me aqui uma digressão: Alguém se lembra de premiar a roupa mais bem lavada, não em máquinas, mas à mão, à beira dos rios desse Brasil tão infinito? Ou quem tece a rede mais caprichada. Meu jardineiro fez florir cinco orquídeas num mesmo arbusto e nem por isso merecerá uma festa. No máximo minha maior consideração.
Os queridos @romoaldodesouza e @marialima , chez @eduardobadu
Não sei se instituíram algum adicional produtividade pra eles. Mas sempre me espanto com a rapidez com que trabalham. Enquanto o caminhão faz a curva lá no fim da rua, eles vão amontoando aqueles sacos pretos em pontos estratégicos. Quando o caminhão estaciona é só atirá-los pra dentro da caçamba. Outra coisa: estudaram sim. Têm pelo menos têm o ensino fundamental completo, o que no Brasil é grande conquista.
A querida Leda Flora, primeira à esquerda, que também já brilhou no jornalismo político de Brasília, participou do nosso brinde à vitória de @maria_lima Também participaram da comemoração,além da turma habitual, as queridas Carmensita de blusa branca ao lado do único homem engravatado (@kassatti) e Andiara, a de vestido de bolinhas.
Bem, realmente não sei se jornalistas deveriam ser premiados e se esses prêmios deveriam ser rotinas. Todo ano, aquela mesma coisa, quem se destacou nisso ou naquilo. Eu só sei dizer, que o prêmio da nossa Maria Lima foi mais que merecido. O ano passado foi difícil. Vivemos um processo eleitoral pesado. Os ânimos se exaltaram. Muita patrulha. Muita falta de consideração com a diferença; com quem não concorda que o Brasil não vai assim tão bem das pernas; com quem está convicto de que institucionalmente nosso país retrocedeu nos últimos 8 anos.
A vencedora se deliciando com café feito pelo especialista @romoaldodesouza e chocolate da Cacahua
Ao dar o título de Viva Maria a este post, lembrei-me do filme homônimo de Louis Malle, com Brigitte Bardot e Jeanne Moreau, passado em algum país da América Central. Mariazinha é nossa guerrilheira da notícia, sempre com sua metralhadora a postos!
Mariazinha trabalhou na cobertura, pelo O Globo, da campanha de Dilma Roussef. Teve que se equilibrar na corda bamba para cumprir bem seu compromisso com os leitores e a preservação de relações pessoais importantes à continuidade de seu trabalho.
Mas também sabe ser coquete com La Bardot e La Moreau...
Como repórteres não podemos queimar canais de comunicação. Ouviu cobranças. Críticas. Mas não se afastou um milímetro sequer do que entende ser notícia e do esforço que precisa ser feito para conquistá-la. Nos brindou não só com o trivial. Fez a diferença com entrevistas deliciosas, entre elas a do irmão da presidente Dilma. E tudo isso, sem esquecer dos cuidados com a própria beleza e sempre com algum tempo pros amigos. Nossa querida recém completou 20 anos de O Globo. E tantos anos de casa só foi possível com muita ralação e bajulação zero. Viva Maria!!!
Saiba mais sobre o filme:
Viva Maria, dirigido por Louis Malle, com Brigitte Bardot e Jeane Moreau, teve a maioria de suas locações no México. Conta a história de Maria II (Bardot), que acabou de perder o pai, um terrorista irlandês, que se encontra com Maria I (Moreau), uma cantora de circo no interior de um país imaginário da América Latina em 1907.
Maria II resolve fazer parte do circo com Maria I e quando as duas fazem um número de canto, elas acidentalmente inventam o strip-tease, o que torna o circo famoso.Durante suas aventuras com o circo, acidentalmente elas conhecem um líder socialistas e as duas acabam se tornando líderes de uma revolução.
(Fonte Wikipédia, mas pode confiar, é isso mesmo. O filme está disponível em DVD)
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