domingo, 27 de março de 2011

Uma noite de rainhas com a deusa do Café Isabela Raposeiras...

Por Clara Favilla

Tem coisas que nos caem do Céu. Sabemos que não merecemos, mas agradecemos de coração. E rendemos Aleluias à Existência por ter nos permitido tal graça:  Isabela Raposeiras, do Coffee Lab Brasil  pilotando o fogão, na casa da  nossa querida Maria Lima, cozinhando para a turma do Café Veneno. Registro aqui que a bela também pilota aviões

Foi uma noite de ambrosias, a comida dos deuses... regada a café dos melhores. As fotos de todas nós juntas são do Ricardo kassatti, do @cafeconversa. O Romoaldo, também do @cafeconversa só passou lá para nos dar uma abraço. Tinha compromisso familiar.             

Isabela, ser iluminado a café


                                                                
Felizes da vida, aguardando as delícias de Isabela
                                             

A barista Isabela Raposeiras  garimpa grãos de pequenos lotes no Brasil para torrá-los pessoalmente em uma máquina americana, que tem em seu laboratório, onde também funciona um gracioso café aberto ao público (Vila Madalena-SP) o Coffee Lab.
Um dos grãos, o Bourbon amarelo, vem da fazenda Santa Alina, localizada em São Sebastião da Grama (SP). Tem sabor doce, notas de baunilha e de casca de lima-da-pérsia, segundo a especialista.
Para prepará-lo, ela recomenda três métodos: coador, french press (que gera uma pressão via êmbolo e depende de uma infusão) e aeropress (máquina caseira que combina a textura da bebida coada com os aromas do espresso). 
Já o Bourbon vermelho, produzido na fazenda do Baú, em Minas Gerais, apresenta notas de frutas vermelhas e azeite de oliva . Para extrair suas melhores características, a dica é preparar a bebida como espresso. 
Fonte: Folha de São Paulo

Charles Aznavour na "vitrola" foi pretexto
para que Leda Flora e Memélia tentassem um pax-de-deux
embalado por La Boheme, La Boeme...lalalala...lala
Memélia desgarra-se de Leda e encarna uma pomba-gira
                                                                                
                                         
Momento comportado.  A bela Raposeiras com a turma do @cafeveneno. Na fila de trás, da esquerda para a direita: Ruth Simões, Maria Lima, Stella Cruz, Leda Flora e Clara Favilla. Sentadas: Sandra Helena, Ruth Scaff, Memélia Moreira e Kátia Maia.

Esta nossa reunião foi especialíssima porque até a última hora não tínhamos definido o local do jantar. Muitos candidatos para ter Raposeiras na própria cozinha.  Isso fez a Kátia, que não acompanhou todos os e-mails e avisos pelo Twitter, bater em porta errada e achar que estava sendo vítima de um trote. Dois integrantes do @cafeveneno fizeram grande falta e foram lembrados entre suspiros saudosos: Penha Saviatto, que estava em Vitória,  e Eduardo Badu, em Goiânia.

O gás de cozinha da nossa amada Maria Lima acabou bem no início dos trabalhos da Raposeiras. Nosso anjo da guarda, Kassatti, bateu asas e foi bem ali comprar um botijão, no posto de gasolina mais próximo. É por isso que nunca me esqueço da oração noturna ao tal Anjo.

Ruthita ganha foto especial com Isabela
                                                    
Katita chega atrasada porque foi bater em porta errada
                                                                      
Nas fotos acima, Leda nos brinda com momento "pole dance"
                                                                            

Enquanto Isabela volta para a cozinha cercada por anjos de todas as legiões, sob a batuta do Ricardo kassatti, Ruth Simões descansa. Ela também chegou atrasada porque pensou, pensou... pensou que o jantar seria hoje, domingo.

Memélia e anel combinando com vestido grife Feira da Torre
Leda e eu em momento de absoluta afinidade!
                                                
Ruthita Scaff e seu discreto brinco
                                                                          
Prato principal ficou pronto: picadinho de filé e purê de mandioca
                                                                                   
Sobremesa: sagu de café com creme de baunilha

                                                                          
Isabela conta pra Stella os segredos de suas delícias: o café na carne só depois dela quase pronta. Café cozido fica amargo. O sagu da sobremesa é primeiro cozido na água, depois é lavado para ficar brilhante e não pegajoso. Só, então, acrescenta-se o café feito na hora. De entrada foram servidos salada verde (inclusive brocoli cru)  com molho de mostarda e cogumelos fritos com ervas especiais.Muiiiiiito bom!!!

Stella, sempre delicada e elegante, trouxe flores que enfeitaram e perfumaram nossa noite. Depois, com a ajuda da Sandra e Ruth Simões, deixou a cozinha toda arrumada enquanto nós outras fingíamos de morta na varanda. Não tão mortas porque fazíamos coro para a Leda Flora que cantou Noel.
 
Eu com o chapéu da Memélia
                                                                          
Essa sabe soltar baforadas!

                    
A bela Raposeiras é também charuteira
                            
Sandra em filme Nouvelle Vague
Ruthita Scaff segura bem um charuto!
Com óculos da Isabela e pose meiguinha
                                               
Pra terminar, o sempre estrela de nossas reuniões: Mr. Café
                                                                                
Até a próxima gente!!!
                                                                

sábado, 26 de março de 2011

Meu avô está no dicionário de Fred Navarro.

Leonardo Mota Neto (*)
 
O livro de Fred Navarro (“Dicionário do Nordeste”) é uma joia do agreste. Um cactus lapidado.
Quem escreve de amor àquela terra pereniza o rio de sua sabedoria (e que não precisa de transposição).Merece louvação de todos nós.
Leo e Clara, lendo juntos Fred Navarro
                                                           
Falo de meu sentimento domesticado, pois levo o nome de um poeta, folclorista e jornalista dos sertões nordestinos, o cearense Leonardo Mota, que está citado como referência pelo menos 30 vezes no livro do Fred.
                                                                       
Ele era conhecido no seu tempo como”Leota”. Saiu não só pelos sertões mas pelo Brasil inteiro em conferências para narrar a cultura popular mais autêntica, a verdade dos repentistas, cantadores e  violeiros.
Leonardo Mota com Violeiros
                                                        
Eram as décadas de 30 e 40. Não havia gravador. Nem telefone. Rádio, só o de galena, que os mais jovens nem sabem do que se trata. Só havia telégrafo. Leota se  embrenhava nas pequenas vilas do interior para colher na fonte a sábia produção do espírito sertanejo.Passava até dois anos fora de casa.
                                                    
Anotava tudo o que tinha ouvido nas feiras, praças, portas de igrejas e  e mercados, e à noite, nas pensões em que se hospedava, à luz  da lamparina, dava forma ao apurado na mina dos sábios.

Quando voltava a Fortaleza, escrevia os originais dos livros com os resultados da colheita: repentes, desafios, anedotas, versos, trovas, ditados populares, mitos, autos, chistes e historietas saídas  da alma do povo.

Definição dele mesmo, sobre seu apurado trabalho de campo:


”Nas conferências que proferi, de Norte a Sul, pus o melhor dos meus empenhos em fazer ressaltar a acuidade, a destreza de espírito, a vivacidade da desaproveitada inteligência sertaneja, de que os menestréis são a expressão bizarra e esquecida, apesar de digna de estudos."
                                                      
 Foram seis livros, todos nos anos 30 e 40 : “Cantadores, “No Tempo de Lampião “Violeiros do Norte”e ”Sertão Alegre”,”Prosa Vadia” e “Padaria Espiritual” - todos  editados pela Editora do Globo, de Porto Alegre, a mais importante do País naquela  época - além de um ensaio,”Cabeças Chatas”, e uma coletânea post-mortem: “Adagiário Brasileiro”.
Este último com 22 mil adágios populares brasileiros e seus similares  em vários idiomas. Prova que a alma popular é a mesma em qualquer país.  A arte de colecionar provérbios e afins chama-se  paremiologia Portanto, Leota era um paremiólogo.
Leonardo Mota e Anselmo Vieira, Ipueiras (CE)
Clique aqui : http://migre.me/47BjU , para saber mais sobre o cantador de Ipueiras (CE), Anselmo Vieira.                                    

Os livros de Leonardo Mota estão todos esgotados. Só são achados em alguns sebos ilustres. Houve edições posteriores por universidades, como a do Ceará, porém também esgotaram-se assim que saíam.
Morreu em 1948. Apresentava-se como  “o último boêmio do Ceará” e “judeu errante do folclore nacional”.

Obrigado, Fred, pela restauração desse patrimônio nacional com as referências bibliográficas em  "Dicionário do Nordeste".


(*) Leonardo Mota Neto é jornalista, da Carta Polis(www.cartapolis.com.br)

Saiba mais:
O rádio de galena é um dos receptores mais simples de modulação AM que se pode construir. Ele utiliza as propriedades semicondutoras do mineral galena, um dos primeiros  utilizados, ou seja, antes do germânio e silício. Ele demanda uma antena de grande extensão (tipicamente 15m) de fio cru, um circuito ressonante, formado por uma bobina em um  capacitor, em que um deles é variável,  sintonizado na frequência AM de interesse, passando por um circuito retificador (formado pelo diodo de galena) associado com um circuito "passa baixo" do tipo RC (resistor-capacitor), que filtra as altas frequências. O sinal, sintonizado, retificado e filtrado é transmitido diretamente a um transdutor de alta impedância, do tipo transdutor de cristal como monofone (altofalante). O rádio de galena não necessita de fonte externa de energia para produzir som audível no monofone: toda a energia é captada pela antena de grandes dimensões, tipicamente de 1/2, 1/4 e 1/8 do comprimento de onda a ser sintonizado.
Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 25 de março de 2011

À espera de uma sessão de tortura, distração com intriga policial

por Cris Lopes

Há dias nos quais que preciso de um livro light daqueles que a gente lê, curte um pouco e depois passa adiante. Nesta minha fase fisioterápica, onde a espera é respeitável, ficar olhando para as paredes não dá. Ler revistas de consultório, pior ainda. São todas supervelhas ou então as “Caras” da vida, que não me interessam.

Foi assim que descobri, na banca de jornal, os livros policiais brasileiros. Na verdade comprei porque adorei o título: “O silêncio da chuva”. Poético, não? Comprei para ler na sala de espera e no início da fisio, quando fico apenas com gelo no ombro.
                                                                    
Talvez por ignorância, não conhecia o autor. Luiz Alfredo Garcia-Roza escreve que é uma delícia. A editora, Companhia de Bolso. O livro é o primeiro romance policial do autor e já recebeu os prêmios Nestlé e Jabuti. Como não ler? Ainda levei em consideração que cabia na bolsa e não era pesado. Eu não estava buscando literatura de primeira grandeza. Queria um passatempo para uma situação específica.

Espinosa é o personagem principal. Detetive que costuma refletir sobre os crimes olhando o mar da Praça Mauá. Olha eu falando de novo em mar, parece até fixação. Bom, já perceberam que a história se passa no Rio entre a zona sul e o centro.  Não sei por que tive a impressão de que o autor mora no bairro Jardim Botânico, coisa da minha cabeça.

É a história de um executivo que se suicida em uma garagem . É encontrado morto dentro do próprio carro. Daí os fatos começam a se desenrolar, surgem personagens interessantes, amores, pistas que não são pistas, tudo muito bem engendrado e aparentemente sem pistas reais. O final, claro, não vou contar, quem sabe alguém quer ler o romance? É uma boa história, mas nada espetacular. Afinal, Chico Buarque, polemicamente, diga-se, também ganhou o Jabuti e não gostei do livro.
                                                                        
A verdade é que gostei do livro de Garcia Roza, levezinho como me convinha. Por isso já comecei a ler outra obra do autor, em tamanho bolso, “Céu de origamis”, também policial e ambientado na zona sul do Rio.
O autor, com esse nome que parece estrangeiro, é um carioca, filósofo e psicólogo. Além disso, professor universitário que abandonou a carreira e dedicou-se de corpo e alma à ficção policial. Em todos os seus livros, pelo que li na contracapa, Espinosa é o detetive.

Assim levo minhas sessões de fisioterapia, exames médicos, ortopedista... lendo. Enquanto leio, o tempo passa, não me irrito e esqueço-me da dor até aquele momento que a fisioterapeuta, uma vascaína que deve odiar cliente flamenguista como eu, chega e começa os exercícios. Ai, sim. Verdadeiro Flamengo x Vasco onde sempre acabamos em empate e algumas risadas. Mônica, caso leia este post, fique sabendo que lhe acho um amor de torturadora e que sonho com o dia que esse negócio de capsulite torne-se apenas uma vaga lembrança na memória.

Não posso deixar de dizer que as meninas da fisioterapia gostam de música e sempre todos os pacientes da fila são premiados com excelente MPB e Jazz. Isso já valeria a longa espera na fila de atendimento por ordem de chegada


 Saiba mais:
"Ano sim, ano não, o escritor Luiz Alfredo Garcia-Roza solta nesta época um novo caso do seu personagem mais famoso, o delegado Espinosa, para delírio dos fãs. "Céu de origamis" (Companhia das Letras), o oitavo romance protagonizado pelo policial mais respeitado de Copacabana, é o da vez. E vem com tudo para manter o vínculo de fidelidade do público com a mais sólida investida brasileira nos terrenos da literatura policial." O Globo.

Para ler a matéria completa clique abaixo: 
http://migre.me/47nOq

Via sacra suprapartidária pelo Congresso Nacional ...

Por Clara Favilla 

Aqui começou o encontro da saudade!
Antes daquele nababesco almoço com Memélia e Stella no Mesa Brasil, restaurante da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (23), marcamos de nos encontrar no Comitê de Imprensa. E logo vi que  a essa visita seria bem auspiciosa.

Encontrei vaga bem em frente à entrada lateral da Casa, mesmo com uma manifestação da CUT por reajustes de não sei qual categoria (naquele exato momento me dei o direito de não ser jornalista e passar reto) no mesmo percentual dado aos Senadores e Deputados. Pasmem!!!


 "Tropeço" de Memélia no deputado Arlindo Chinaglia (PT/SP)
Stella já nos esperava no Comitê e logo começamos a caminhada em direção ao restaurante. Primeiro pelo térreo e depois aquela de tatu, pelos subterrâneos, o túnel que nos leva até o Anexo IV, onde fica o Mesa Brasil,  no décimo andar. É preciso chegar, no máximo, às 12h30, pra não pegar filas imensas que fazem a gente desistir de almoçar.

E horário bom para quem está ali a trabalho porque os deputados também almoçam cedo. Depois das duas o clima esquenta nos corredores e Plenário.  Você chegando cedo e garantindo lugar pode depois ficar  ali borboleteando quanto quiser em busca de informações que já te darão a temperatura do dia.



Não narrarei aqui todos os tropeços de Memélia, no caminho até o Mesa Brasil, porque a maioria não foi registrada. Mas essa paradinha para tomar a benção do inesquecível tucano Mário Covas merece alguns minutos. Stella já se preocupa: "Se nossa caminhada continuar assim, vamos ter que enfrentar fila!" Mas deu tudo certo. Chegamos lá e uma mesa nos esperava para um almoço tranquilo e cheio de conversa. (fotos do almoço e do restaurante, no post anterior).


                                         
                                                                          
Na volta do Mesa Brasil , eu e Memélia  observamos que os carpetes do Salão verde foram recentemente trocados. Stella disse que foi pra posse da Dilma.  Mas oficialmente foi para inauguração da nova Legislatura. Pelo que me consta, o carpete não é trocado de quatro em quatro anos e o antigo estava mesmo da cor de burro quando foge.


Observamos também que o Salão Verde conta com uma nova escultura. sobre a qual não encontrei nenhuma referência no local ou via Google.  De longe parece uma borboleta. De perto, uma hélice. Sei lá... Ao fundo os maravilhosos azulejos de Athos Bulcão que também estão com aparência de novos depois da limpeza para a posse de Dilma.


Anjo de Ceschiatti também levou banho restaurador
     
Kassatti mal sabia que íamos arrancar-lhe a paz
Repórter com mão na cabeça: "Será que elas demoram aqui?
                                                                    
Depois de uma meditação no Salão Verde da Câmara, onde tropeçamos com  figurinhas e figurões da Política Nacional, nos despedimos de Stella e rumamos pro Salão Azul  do Senado, onde tudo pareceu-nos igual. Nossos coleguinhas jornalistas continuam com a mesma rotina. Um bolinho de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas à porta da Presidência. Outro, à porta do Plenário e outro perto do Comitê de Imprensa. Muitos, cansados de esperar, sentavam-se no chão.

Demos tiauzinhos e abraços em velhos conhecidos e rumamos até a Agência Senado que funciona, agora, no mezanino do Comitê de Imprensa. Lá  encontramos o amigo Ricardo Kassatti, todo aparamentado, envolvido em arrancar conteúdos dos discursos dos senadores. O nosso querido - que frustração! - nos ofereceu apenas água (porque pedimos) e não o delicioso café grife @coffe_lab_Brasil.  Depois nos acompanhou até o Comitê para novos encontros.


O veterano Tarcísio Holanda, amigo da família Neiva Moreira
                                                    
Memélia e Raquel Ulhôa (Valor Econômico)


Eu, Memélia e Rosa Costa do Estadão
                                                                 
                                                                   
No gabinete da amiga de tantos anos e agora senadora, Ana Amélia Lemos (de rosa), encontramos com a senadora Katia Abreu, que chegou de repente para cumprimentar a aniversariante do dia e brindá-la com artesanato de capim dourado. Kátia acaba de anunciar a saída do DEM e  ida para o PSD, partido do Kassab, prefeito de São Paulo. Ou seja, passa da oposição, para a base do governo. Ô Brasil, meu Brasil brasileiro! Só aqui mesmo!   


                                                   
Depois do nosso encontro com a senadora Ana Amélia, fizemos todo o trajeto de volta para pegar meu carro, estacionado em frente ao Anexo IV da Câmara. Memélia calcula que andamos uns dez quilômetros. Já estávamos trôpegas em nossos saltos. Mas antes, nossa amiga querida que hoje mora nos Estados Unidos, casada  há oito anos com o gringo Frank, fez  uma visita sentimental à liderança do PDT, partido do coração dos velhos políticos Neiva Moreira, tio e pai.    

                
                                                                   
Na liderança do PDT encontramos com os amigos Marcondes (foto acima) e Leite Filho . Todos do Gabinete zoaram com Memélia por ter se rendido ao capitalismo selvagem americano, ao se apresentar no Congresso com uma reluzente  bolsa grife Disney, com laço da Minie e tudo. "O importante é que a bolsa é vermelha", enfatizou a amiga.


                                                                     
Olha só o que encontramos a caminho do estacionamento! Uma organizadíssima manifestação de servidores do Judiciário, os que querem reajuste iguais aos promovidos por Senadores e deputados em causa própria. Olha lá, a polícia protegendo os manifestantes. Nossa o Brasil virou Inglaterra!  Mas, segundo Memélia, os slogans dos cuteiros estavam mais desbotados que as bandeiras e camisetas que usavam.

Depois desse périplo, deixei a amiga no Hospital Brasília, Lago Sul, para  sessão paparico de filha, genro e netinha recém-nascida.
The end