quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mulheres ,artistas e brasileiras - Corra para ver o Abaporu da Tarsila antes que ele volte pra Argentina

Por Clara Favilla


 Visitas de amigos são oportunidades da gente sair da toca, da zona de conforto de nossas rotinas e procurar pelo melhor que a cidade pode nos oferecer. E se essa amiga é a fotógrafa Márcia Gouthier mais um motivo para consultar as páginas culturais dos jornais e sites de Brasília.





















Estava postergando a visita à mostra de artistas plásticas brasileiras que marcou  o Dia Internacional da Mulher de 2001, o primeiro de Dilma Roussef  na Presidência da República. Mas aí, apoiada no ânimo da amiga, fui...


Normalmente, mostras desse nível, organizadas pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), aconteciam, no governo Fernando Henrique, no Palácio do Itamaraty e sempre no dia 07 de setembro, dentro da programação da Independência do Brasil.


Não tenho notícia de que a FAAP  tido guarida no Governo Lula para fazer algum evento de peso em Brasília. Mas com Dilma parece que a entidade deixou de ser não amiga. Mudou a data e de espaço para homenagear a primeira mulher Presidente do Brasil. A mostra pode ser visita até domingo, 08 de maio, domingo, das 10 às 16 horas.


O bom de se poder entrar por motivos outros que não a trabalho no Palácio do Planalto é poder ver a paisagem brasiliense de forma pouco habitual.


O grande vão livre do Palácio e a majestosa rampa interna. Aqui acontecem os grandes eventos da República, abertos a convidados.

                                                 
O carro-chefe da exposição é o Abaporu  de Tarsila do Amaral , a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de Buenos Aires (MALBA). Abaporu vem dos termos em tupi aba (homem), pora (gente) e ú (comer), significando "homem que come gente".


O nome é uma referência à antropofagia modernista, que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la à realidade brasileira. Foi pintado em óleo sobre tela em 1928 por Tarsila do Amaral para dar de presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, seu marido na época.

Costureira - Djanira, obra de 1951
Retrato - Zélia Salgado
Retrato - Zélia Salgado
Inge - Colette Pujol
Estive feliz de saber que você está bem' - Beatriz Milhazes
Babados com janela - Leda Catunda

6 comentários:

  1. Nossa, que fotos lindas. O texto, muito bom, como sempre. Beijos.

    ResponderExcluir
  2. Lindo post e através dele pude visitar a expo que eu tanto queria ver de perto. Lamentavelmente não viajará pelas capitais do pais como merecia. Obrigado, Clara. Bj

    ResponderExcluir
  3. Agora não tem saída. Depois desse post com os convites em feitio de imagens, vou deixar Luísa por uma ou duas horas e me maravilhar com esta exposição.
    Memélia

    ResponderExcluir
  4. A Cris me recomendou o post. Adorei. Vi a exposição em Brasília.

    ResponderExcluir
  5. Vi no TT da @crislopes1 e corri para ler. Estou acompanhando o blog. Muito bom. Parabéns.

    ResponderExcluir
  6. Gostei muito do texto e das fotos.
    Martha

    ResponderExcluir