Pra quem nunca leu ou pra quem leu, já decorou e tem saudades do poema nesses dias que a Lingua Pátria está em pauta:
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura;
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "Meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
O poema veio em boa hora. A língua pátria está sofrendo nas mãos do MEC. Parabéns ao Café & Veneno.
ResponderExcluirGente, sente só..."Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma..."
Agora estou acompanhando tudo. A Cris divulga e vou atrás. Adorei o poema, que confesso, não conhecia.
ResponderExcluirBeijos ao pessoal do blog.
Parabens ao blog por postar o poema que veio em um momento de "briga" pela nossa língua.
ResponderExcluirMuito bom ler Olavo Bilac. Cris, valeu a recomendação no TT.
ResponderExcluirSocorro
Viva a poesia!
ResponderExcluirMariana Shar
Legal um post com poesia.
ResponderExcluir