Por Leda Flora
Festa é soma da energia de um grupo que se reune para celebrar alguém ou algo, permitindo que a alegria invada tudo, inclusive as células. A festa faz tão bem antes, durante e depois, que, se a medicina fosse mais atenta e sensível, indicaria para o mundo inteiro, sem exagerar na dose para não banalizá-la. É preciso esperar por ela, viver nela, rir feliz no dia seguinte lembrando dela. E o melhor: não se leva festa pra casa porque, luzes apagadas, percebe-se sua imaterialidade.
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Graça e Milton Seligman, os anfitriões bem-amados |
Festa são momentos em que se dá permissão para a felicidade entrar pelos olhos, pela boca, pelo nariz, pelos ouvidos, pelos poros, pelo tato. Momentos em que se concede ao corpo o direito de se mexer do jeito dele. Momentos de abraçar e beijar pessoas queridas. Momentos de conversa boa e fiada, de cantoria. Festa é um sem fim de sorrisos trocados, um número colossal de dentes expostos. Festa é transgressão do cotidiano, barulhão bem-vindo, taça de cristal.
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Graça e Chapinha, o garçom da pá virada |
Festa é a ocasião perfeita para esquecer as dificuldades naturais da vida. Não importa se momentaneamente. Tempo indicado para viver com abuso e prazer o presente, como se nada mais existisse. Brincadeira bonita para grandes e pequenos. O mundo todo faz festa, sempre foi assim. Pode-se até afirmar que se trata de uma das poucas tradições que resistiu ao tempo e apenas foi adotando outras versões, novos figurinos. Celebrar integra o DNA das gentes. É deliciosamente humano.
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Aqui, Macao Goes representando todas as amigas e fãs do casal |
Mulheres se preparam com critério: roupa, maquiagem, cabelo e acessórios escolhidos a dedo. Com elas, nada é aleatório. Nada é em cima da hora. Ritual milenar que jamais será posto de lado. Homens, nem tanto, mas também eles têm lá os seus critérios. Como os imperadores do mundo antigo? Quem sabe? Afinal, festa deve reunir pessoas bonitas, perfumadas e dispostas a fruir a generosa oferta de tudo de bom, inclusive a possibilidade de um encontro especial, uma das grandes fantasias que encerra.
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E, não poderia deixar de faltar a nossa Leda Flora, a autora do texto |
Senti esse mundo de sensações na festa de aniversário de um amigo queridíssimo, Milton Seligman, no sábado, 20 de agosto.. E ainda houve um plus quando ele se revelou roqueiro de carteirinha para seus convidados, uma opção da maturidade mas com entusiasmo menino, e se apresentou no palco como percussionista de uma banda super bacana, animadíssima, que ele leva tão a sério como sua atividade de dirigente empresarial. Festa de arromba: chique, despojada, gostosa, descolada, cabeça. A cara do Milton.
Edição: Clara Favilla
Festa é coisa muito boa, com amigos então!
ResponderExcluiro texto é demais, os amigos maravilhosos e com certeza foi a melhor festa da turma este ano. Beijos para voce Clara, temos de repetir o almoço.
ResponderExcluirmacao goes